A Doença de Huntington é um distúrbio neurodegenerativo que afeta e danifica algumas partes do cérebro. As partes mais afetadas são as responsáveis pelo sistema motriz, cognitivo e comportamental, impactando em tarefas do dia a dia.
Estas áreas podem ser conhecidas como a tríade afetada pela DH, devido ao alto índice de ocorrência nos pacientes, visto que todos os portadores de DH apresentam alterações no comando cerebral destas 3 áreas.
Sendo assim, é importante prestar atenção para conseguir identificar os sintomas e buscar ajuda profissional no momento certo.
Cognitivo
Comportamental
Motor
Tais sintomas iniciais passam a evoluir gradualmente para movimentos involuntários mais intensos e duradouros (coreia), e que no geral, aumentam conforme estresse, esforço voluntário ou excitação, e diminuem ao descansar ou dormir.
Conforme a doença vai progredindo, os movimentos vão ficando mais lentos e com torção involuntária mesmo em posturas fixas (distonia). Já na fase mais avançada os movimentos ficam ainda mais lentos e limitados (bradicinesia).
Coreia: movimentos involuntários breves e irregulares.
Distonia: contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos e torções.
Bradicinesia: lentidão e dificuldade em reflexos e movimentos voluntários.
Outros sintomas
Com a evolução da doença, outros sintomas comuns são disartria e disfagia.
A disartria é um distúrbio que afeta a fala, alternando-a entre lenta ou hesitante, e depois irregular e explosiva, além de apresentar períodos de silêncio, fala desorganizada e mutismo.
Já a disfagia, que geralmente aparece nas fases mais avançadas da DH, é a dificuldade em engolir, que pode causar acidentes letais como asfixia ou aspiração dos alimentos.
Quando ir ao médico?
Preste atenção nos sintomas.
Os primeiros sinais da DH podem ser sutis, apenas com leves alterações de humor e personalidade. Além da falta de coordenação motora, esquecimento e movimentos bruscos e aleatórios da mão ou do pé.
Como é uma doença genética, atenção para casos existentes na família. Ao sentir os primeiros sintomas da doença, pode ir ao médico e fazer os exames.
Caso não tenha conhecimento da doença no histórico genético da sua família, mas ainda assim apresente os sintomas, também busque uma ajuda profissional com um médico neurologista ou geneticista.
A Doença de Huntington não tem cura, mas tem tratamento! Aliviando os sintomas é possível ter uma melhor qualidade de vida.
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