Fatores de risco
Segundo dados de 2020 da ABH – Associação Brasileira de Huntington – há três mil
famílias mapeadas com DH no Brasil e, por ser uma doença genética, seus descendentes
têm
50% de chance de herdarem o gene mutado.
Doença genética rara, sem cura, e que provoca a
degeneração celular nervosa, causando sérios distúrbios motores, psiquiátricos e
cognitivos, a Doença de Huntington (DH) acomete homens e mulheres, prevalente na
maior
parte dos casos a partir de 30 anos.
Um dos principais sintomas da parte motora, chamada
de coreia, impacta diretamente em riscos de quedas, por exemplo.
Entre pacientes com DH,
mais de 60% relatam até 2 quedas em 1 ano, e de 41 a 73% pacientes disseram que se
machucam durante essas quedas. Os sintomas hipercinéticos, próprios da coreia, como
a
perda de equilíbrio, facilitam as quedas.
As consequências da Doença de Huntington (DH)
impactam diretamente na qualidade de vida do paciente e dos familiares. Há o estigma
social, com a perda da independência, problemas de estabilidade física e emocional,
impacto nas atividades cotidianas e na vida afetiva, além de prejuízo profissional e
financeiro.
O tratamento multidisciplinar e o apoio familiar são fundamentais no
convívio com a doença para um melhor controle de seus sintomas, e resgate da
confiança
de todos os envolvidos.