Portar uma doença rara não é fácil por muitos motivos, e um deles é a dificuldade em encontrar o diagnóstico médico. Fatores como dificuldade de identificar sintomas, desconhecimento e, muitas vezes, a falta de preparo específico dos profissionais de saúde dificultam o caminho.
Continue lendo para conhecer algumas definições, estatísticas e direções que podem melhorar essa jornada.
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Por definição, segundo a OMS, uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em um grupo de 100.000 indivíduos. Pode parecer pouco, mas, de acordo com a Associação Muitos Somos Raros, estima-se que só no Brasil existem 13 milhões de pessoas com patologias raras.
Dentro deste universo, cerca de 80% dos casos são relacionados a doenças genéticas, como acontece na Doença de Huntington. A maior parte não pode ser prevenida, mas com o tratamento adequado os efeitos podem ser minimizados.
Como a maior parte das doenças raras vem de uma desordem genética, apresentando sintomas variados e inespecíficos, há uma demora para levantar suspeita de um diagnóstico raro. Pode haver, ainda, confusão com os sintomas de outras doenças, levando a diagnósticos equivocados.
Na doença de Huntington, os sintomas podem ser confundidos com Parkinson, Alzheimer e até mesmo distúrbios psiquiátricos. Saiba mais em Conhecendo de perto os sinais da Doença de Huntington (DH).
Por isso, para aumentar as possibilidades de acesso ao tratamento e, consequentemente, a qualidade de vida do paciente com uma doença rara, é fundamental que o diagnóstico aconteça o mais rápido possível.
Por um lado, é necessário uma melhor capacitação dos profissionais da saúde para que saibam lidar com a possibilidade de casos raros. E, por outro, iniciativas de conscientização também fazem a diferença.
Informação e conhecimento são imprescindíveis para facilitar o diagnóstico. Assim, o último dia do mês de fevereiro foi intitulado o Dia Mundial das Doenças Raras, o que incentiva projetos de conscientização e discussões sobre o tema.
Projetos como o Hora de ConHecer, que contribuem para propagar informações de qualidade sobre uma doença rara, como a Doença de Huntington, podem ajudar pessoas a prestarem mais atenção aos seus sintomas, chegando mais perto de um diagnóstico.
Informação e conhecimento são imprescindíveis para facilitar o diagnóstico.
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